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Linda Lovelace é uma jovem mulher insatisfeita e frustrada com sua vida sexual, que descobre, ao consultar um terapeuta sexual, que seu clitóris se localiza na garganta. A partir daí torna-se atendente do Dr. Young (interpretado por Harry Reems), conhecendo os mais estranhos casos de anormalidade sexual. Os casos clínicos do Dr. Young desvelam, com sutileza, traços da sociabilidade capitalista nos EUA: o apego fetichista à memória; sexo e consumo (...de Coca-Cola); e sexo e agressividade; enfim, símbolos típicos de uma sexualidade dessublimada, mas reprimida pelos critérios estranhados de socialização do capital. Clássico do cinema pornô, que explicita, com humor grosseiro, a aguda monotonia da vida pessoal no mundo burguês. O sexo fetichizado em alto grau, totalmente impregnado de critérios quantitativistas (só um big cock poderia fazer Linda gozar...), expõe uma via de escape para o prosaísmo do mundo burguês. Em 2005, Deep Throat voltou a ser exibido nos EUA, reconhecido como um ícone cultural dos 70’s. Em 2005, Fenton Bailey e Randy Barbato, lançaram um documentário de sucesso, intitulado Inside Deep Throat, que expõe a exploração da indústria da pornografia nos EUA (o que explicaria o retorno do filme porno-trash de Damiano).

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